O autor aponta 3 motivos como razões para apostar e considera que informação (apostar para saber onde estamos) e proteção (evitar que nossa mão perca força com a free card) são na verdade efeitos colaterais dos 3 motivos propostos.
1) Valor: apostar para tomar call ou raise de uma mão pior. Apostar apenas porque provavelmente você tem a melhor mão não é suficiente.
2) Blefe: apostar para fazer uma mão melhor dar fold. Apostar apenas porque você não tem outra maneira de ganhar não é suficiente para apostar como um blefe.
Esses dois pontos recaem sobre erros que os nossos oponentes cometem - ou dar muitos calls ou dar muitos folds. É da natureza humana dar muitos calls. Somos seres curiosos e queremos saber o que o oponente segura, qual é a proxima carta, se vamos conseguir ou não o nosso draw.
Entretando a razão 1 deve dominar nossas apostas. Aposta por valor, é, foi e será a melhor forma de fazer dinheiro. Em stakes baixo, digamos, NL25 para baixo, a razão 2 se torna mais ou menos inútil pela quantidade de gente dando muitos calls nas mesas. Já no NL5000, quase todos serão bons suficientes para não pagar tanto as apostas por valor então a razão 1 diminui em importancia e a razão 2 aumenta. E por fim a razão 3:
3) Capitalização de Dinheiro Morto: definido como fazer o oponente foldar, tendo a pior ou melhor mão e coletar o dinheiro no pote. Podemos pensar em fazer o oponente desistir do pouco de equidade que ele tem no pote, mas isso não costuma dar muito certo contra oponentes que costumam blefar ou dar muitos calls. Outro ponto é que o dinheiro no pote deve compensar pelas vezes que tomamos call e perdemos. Mas essa quase nunca é a razão primária para se apostar.
O autor motiva os jogadores a sempre se perguntarem os motivos de suas apostas para que joguem de forma mais consistente.
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